Sobre a Cidade

Bragança Paulista é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º57'07" Sul e a uma longitude 46º32'31" Oeste, estando a uma altitude de 817 metros. Sua população estimada em 1º de julho de 2009 era de 142.746 habitantes.

Território

O território de Bragança Paulista está situado na região sudeste do Estado de São Paulo, na Serra da Mantiqueira. Diz a história, que a Expedição de D. Francisco de Souza, depois de atravessar o sul de Minas Gerais, descobriu o Pico do Lopo, nas imediações da atual cidade de Vargem, e ali acampou.
Esta é a primeira notícia que se tem de alguém ter pisado em terras Bragantinas. Anos depois, em 1.725, Bartolomeu Bueno da Silva ( o segundo Anhanguera ) percorreu a região bragantina e, com a descoberta de ouro no centro do país, aqui ficou sendo passagem obrigatória dos aventureiros das Entradas e Bandeiras.
Como marco dessas bandeiras, foi erguida uma cruz, onde mais tarde seria implantada uma pequena capela, dando origem a um dos templos mais antigos da região, que ainda permanece: a Igreja Nossa Senhora Aparecida do Lopo.
No entanto, outras trilhas foram abertas, descendo pelo rio Jaguari, para descobrir pequenos veios de ouro no rio Camanducaia, atualmente banhando o município de Pedra Bela e em alguns pontos o município de Socorro. Essa trilha bem mais tarde se transformaria no antigo caminho Bragança – Pedra Bela.
Assim, já no século XVII, a Região Bragantina exercia papel importante na história do Brasil, por intermédio de bravos conquistadores: os Bandeirantes.
No século XVIII, esses caminhos começavam a ser povoados por aventureiros, pecuaristas que aproveitaram as planícies com ricas pastagens naturais para povoá-las com rebanhos bovinos e equinos.
Ainda nesse século, a Região Bragantina, acompanhando a evolução brasileira, se torna grande produtora de café, principal produto de exportação do Império Brasileiro. O clima adequado, a fertilidade dos solos nas elevações da Mantiqueira possibilitava a produção do café das variedades arábicas, que se tornaria famoso e muito procurado pelos importadores internacionais.
Em toda essa evolução, inúmeras fazendas da região tornaram-se modelos, não somente pela produtividade, mas pelo requinte de suas edificações. Muitos dos empresários rurais, antes vivendo em casebres ou choupanas, mais tarde, construíram verdadeiros palácios, reflexo do acúmulo do capital do café.
Para cumprir uma promessa, Inácia da Silva Pimentel e seu marido, Antônio Pires Pimentel, erguem uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, numa colina à margem direita do Ribeirão Canivete (pequeno afluente do Rio Jaguari). A promessa, feita por Dona Inácia, era pela recuperação de Antônio Pires Pimentel, doente e desenganado pelos médicos. Com o passar do tempo foi surgindo ao redor da capela um pequeno povoado, fundado em 15 de dezembro de 1763 com o nome de Conceição do Jaguari.
Em 13 de fevereiro de 1765, o povoado é reconhecido oficialmente com o nome de distrito de Paz e freguesia de Conceição do Jaguari. Alguns dias depois, Conceição do Jaguari é elevada a condição de Paróquia, recebendo seu primeiro vigário.
Em 17 de outubro de 1767, Conceição do Jaguari é elevada a condição de vila com o nome oficial de Vila Nova Bragança, nome esse ligado a tradição Portuguesa, cuja dinastia durante séculos governou Portugal e o Brasil.
Em 1797, José Nogueira, Geraldo Nogueira e João Nogueira Bueno, viviam em Conceição do Jaguary (Bragança Paulista), onde na época existiam apenas 25 casas habitadas. Nesse ano, vários cidadãos, inclusive os Nogueira, assinaram uma petição, solicitando a emancipação do lugar.
Em 24 de outubro de 1856, a vila se emancipa de Atibaia recebendo o nome de Bragança.
Em 30 de novembro de 1944, para diferenciar-se da cidade do Pará de mesmo nome, Bragança passa a chamar-se Bragança Paulista.
Em função do excelente clima, em 28 de outubro de 1964, Bragança Paulista é elevada a categoria de estância climática.
Em 1991, os distritos de Vargem e Tuiuti se emancipam de Bragança Paulista.
Em 1994, Bragança Paulista deixa de pertencer a região de Campinas, para fazer parte da Região de Jundiaí.
Localizada no coração da região mais desenvolvida do país, Bragança Paulista rapidamente firmou-se como um centro industrial dos mais promissores em 29 de novembro de 1984, Bragança foi reconhecida como Sede de Região do Governo do Estado de São Paulo, composta por 13 cidades vizinhas que formam hoje a Região Bragantina.
A região Bragantina está situada entre as estâncias climáticas conhecidas como “Circuito das Águas”.

Origem do Nome

Diz a História que o nome pode estar atribuído a um português, com o nome de Bragança, que era dono de um rancho para tropeiros, com pastos de aluguel, no bairro do Canivete, em fins do século XVIII. Mas nenhum documento revela ter existido esse tal português. Oficialmente, data de 28 de novembro de 1797 o edital da criação da "Villa Nova Bragança". O nome escolhido foi provavelmente em homenagem à Casa de Bragança, dinastia reinante em Portugal desde 1640. A denominação NOVA Bragança, evocava a velha Bragança situada em Portugal, próxima do pequeno rio Fervença, a 12 quilômetros da fronteira espanhola.

Lendas Bragantinas

  • Águas da biquinha: A água das biquinhas constituiu-se num dos mais preciosos
patrimônios da cidade. Já era antiga, por certo, quando aqui chegaram os construtores desta civilização. Tornou-se lenda. Dizem que quem bebe, não vai mais embora. Essas fontes amais de séculos, acompanharam a vida da cidade. Infelizmente algumas foram extintas na década de 80. Uma situava-se na parte baixa da Rua da Liberdade, na Vila Primavera (talvez a mais famosa); duas no final da Rua José Domingues, perto do Posto de Gasolina; uma outra no Final da Av. Pires Pimentel, defronte ao Lago do Taboão; outra à beira da Variante do Taboão, também defronte ao Lago; e outra no começo da Av. Eusébio Savaio. Essas foram as mais famosas e conhecidas, as quais muitas vezes socorriam a população, na eventual falta de água encanada.
  • Sete Colinas: Assim como Roma, Bragança situa-se entre sete colinas, sombreando os vales e valorizando a expressão "cidade poesia". Em cada colina, uma paróquia: Santa Libânia, Santa Terezinha, Santa Luzia e São José; a Catedral e Rosário, no centro(quinta colina); a paróquia da Vila Aparecida (sexta colina), e, por fim a sétima colina, onde fica o Cruzeiro, bairro de Vila Maria.

Política

  • Prefeito: João Afonso Sólis (Jango - pior que já existiu) (1º ADM= 2005/2008 após a cassação de Jesus Abi Chedid 2ª ADM= 2009/2012)
  • Vice-prefeito: Luiz Gonzaga Pires Mathias (Gonzaguinha) (Eleito em 2008)
  • Presidente da câmara: João Carlos Carvalho (2009/2010)

Geografia

  • Área: 513,59 km²
  • Temperatura Média: 22º
  • Precipitação anual: 1.600 mm
  • Altitude: da cidade 817 m, média 850 m, máxima 1.700 m (Pico do Lopo)
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